A pesquisa de fosseis e o estudo das relações entre as espécies animais interessou vários cientistas nas últimas décadas do século XVIII. O naturalista francês Georges Cuvier deu um contributo decisivo nesta questão
A partir de 1795, Cuvier realizou cuidadosas observações da anatomia de vários animais de forma a poder estabelecer relações. Ele afirmou que existia uma relação hierárquica entre as várias partes de um organismo e que a modificação de uma conduzia à modificação das outras. As correlações entre vários órgãos (e entre as funções por estes desenvolvidas) estabeleciam-se pela prevalência de algumas características. Com base nesta teoria Cuvier desenvolveu uma nova classificação de todo o reino animal. A mais vasta divisão, feita pelo botânico sueco Lineu era a de classe. Cuvier reagrupou as classes em tipos (hoje geralmente mais indicados com o nome filo). Nos seus estudos, publicados entre 1798 e 1829, Cuvier demonstrou uma genial habilidade para fazer um estudo comparativo entre a anatomia das várias espécies animais. A sua capacidade e os seus conhecimentos eram tão vastos que lhe permitiram identificar as espécies a partir dos fragmentos de fosseis que ele próprio recolhia ou pedia que lhe enviassem. O seu trabalho marcou o nascimento da anatomia comparada e da paleontologia. Cuvier foi nomeado barão e membro da academia das ciências. Quanto à história da vida da terra o naturalista francês assumiu-se como um convicto anti-evolucionista: acreditava que as espécies eram imutáveis e explicava os restos de fosseis fruto de violentos cataclismos que modificaram a superfície terrestre provocando a extinção de diversas espécies animais.
A partir de 1795, Cuvier realizou cuidadosas observações da anatomia de vários animais de forma a poder estabelecer relações. Ele afirmou que existia uma relação hierárquica entre as várias partes de um organismo e que a modificação de uma conduzia à modificação das outras. As correlações entre vários órgãos (e entre as funções por estes desenvolvidas) estabeleciam-se pela prevalência de algumas características. Com base nesta teoria Cuvier desenvolveu uma nova classificação de todo o reino animal. A mais vasta divisão, feita pelo botânico sueco Lineu era a de classe. Cuvier reagrupou as classes em tipos (hoje geralmente mais indicados com o nome filo). Nos seus estudos, publicados entre 1798 e 1829, Cuvier demonstrou uma genial habilidade para fazer um estudo comparativo entre a anatomia das várias espécies animais. A sua capacidade e os seus conhecimentos eram tão vastos que lhe permitiram identificar as espécies a partir dos fragmentos de fosseis que ele próprio recolhia ou pedia que lhe enviassem. O seu trabalho marcou o nascimento da anatomia comparada e da paleontologia. Cuvier foi nomeado barão e membro da academia das ciências. Quanto à história da vida da terra o naturalista francês assumiu-se como um convicto anti-evolucionista: acreditava que as espécies eram imutáveis e explicava os restos de fosseis fruto de violentos cataclismos que modificaram a superfície terrestre provocando a extinção de diversas espécies animais.
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