terça-feira, 1 de junho de 2010

Renováveis representaram mais de 45 por cento da produção energética

Em Março, mais de 45 por cento da electricidade produzida em Portugal veio de energias renováveis. Segundo o secretário de Estado do Ambiente, a subida aconteceu graças à elevada precipitação que permitiu um maior nível de produção hidroeléctrica.

«Nenhum país pode reclamar ter atingido a sustentabilidade e Portugal não é excepção. Mas fizemos uma aposta nas energias renováveis, em particular de 2005 em diante, e em 2010 tivemos 40 por cento de electricidade renovável», disse à Lusa Humberto Rosa, à margem da reunião de alto nível da Comissão de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Humberto Rosa defende ainda que Portugal é o país que mais cedo vai ter uma rede integrada específica para abastecimento de veículos eléctricos, o que deverá acontecer já em 2011. «São algumas imagens de marca que nos põem no mapa da sustentabilidade», afirma, E acrescentou: «Tem havido papel importante para reduzir as emissões de gases de efeito-estufa, o que se vê consistentemente desde 2005, e mais importante ainda reduzir a intensidade carbónica da nossa economia.»

Fonte: http://www.ambienteonline.pt/noticias/detalhes.php?id=9204

Reflexão:
Portugal cada vez mais aposta nas energias renováveis, como por exemplo a energia eólica ou a energia hidroeléctrica. A noticia em cima reflecte a evolução que Portugal têm vindo a sofrer em relação às energias renováveis, cada vez mais este tipo de energias são utilizadas no nosso país. Além de não serem poluentes, são inesgotavés, logo apesar de terem alguns custos no inicio (os custos de instalação), ao longo do tempo os lucros serão visíveis.

Jéssica Fernandes

Tipos de metamorfismo

Metamorfismo de contacto

Os factores determinantes deste tipo de metamorfismo são o calor e a circulação de fluidos. Este tipo de metamorfismo ocorre junto de formações magmáticas que se introduziram nas rochas preexistentes (intrusões magmáticas). Em virtude do aumento de temperatura e da circulação de fluidos, as rochas adjacentes às intrusões começam a ser metamorfizadas ao longo da auréola de metamorfismo. A extensão desta zona depende da susceptibilidade da rocha metamorfizada, bem como da dimensão e temperatura da intrusão.
As rochas que resultam da alteração das rochas encaixantes, que estão em contacto directo com o magma da intrusão são conhecidas como corneanas.
Este tipo de metamorfismo está associado a baixos valores de tensão.
Exemplos de rochas formadas sob a influência do calor das intrusões: mármore e quartzitos.

Metamorfismo regional

O metamorfismo regional actua em extensas áreas, sobretudo ao longo dos limites tectónicos convergentes, e está relacionado com a formação de grandes cadeias montanhosas a partir de espessas camadas de sedimentos acumulados em determinadas regiões.
Este tipo de metamorfismo resulta da acção combinada do calor, das tensões litostática e não litostática e dos fluidos de circulação.
Exemplos de rochas formadas sob estas condições: xisto e gnaisse.




segunda-feira, 31 de maio de 2010

Metamorfismo

Existem três tipos de factores de metamorfismo:
*
Pressão/tensão:
* Temperatura: quando os minerais das rochas são suficientemente aquecidos, devido ao calor interno da Terra, sem, contudo, entrarem em fusão, os elementos da sua rede cristalina passam a dispor-se segundo novos arranjos. Este processo de recristalização permite, assim, a formaçºao de novos minerais a partir de outros preexistentes e, consequentemente, a formação de novos tipos de rochas. Se para determinado valor de profundidade e de pressão a temperatura verificada ultrapassar o ponto de fusão das rochas, estas começaram a fundir, iniciando-se a transição do metamorfismo para o magmatismo.

* Fluidos de circulação: a presença de fluidos de circulação facilita asalterações metamórficas. Os minerais constituintes da rocha ao reagir com estes fluidos podem dar origem a minerais de composição diferente, através da introdução ou remoção de determinados componentes químicos, provocando assim alterações da composição química e mineralógica da rocha inicial.

Notícia - Subducção e Metamorfismo

Crosta terrestre era mais sólida e fria na infância do planeta

Data: 2 Agosto de 06
Fonte: RTP.PT

Subtítulo: A crosta terrestre era mais sólida e fria do que se pensava no período Arqueano, a "primeira infância" do planeta, há mais de 2,5 mil milhões de anos, segundo um estudo hoje publicado pela revista "Nature".

Uma equipa de investigadores dirigida por Jean François Moyen, da Universidade de Stellenbosch (África do Sul), descobriu provas de actividade tectónica, constituída por movimentos de placas sólidas e densas à superfície da Terra, em rochas daquele período na região de Barberton, no leste do país.
Durante o Arqueano, compreendido entre há 3,8 e 2,5 mil milhões de anos, a crosta terrestre era ainda muito móvel, agitada por fortes correntes de convecção (transferência de energia calorífica através de um líquido ou de um gás).
Os blocos continentais emergiram lentamente, nomeadamente por acumulação de sedimentos, para se reunirem há cerca de 650 milhões de anos num supercontinente, o Rodínia.
As pedras analisadas pelos geólogos de Stellenbosch demonstraram pela primeira vez um fenómeno de subducção num terreno tão antigo.
A subducção implica que uma placa densa, portanto arrefecida, se afunda debaixo de outra, mais leve, e regressa às profundezas do manto. É então submetida a pressões e temperaturas muito elevadas, o que provoca uma alteração da natureza das rochas, ou metamorfismo.
No terreno arqueano de Barberton, os geólogos encontraram compostos metamórficos de granada e albite que testemunham, segundo afirmam, pressões de 1,2 a 1,5 Gigapascals (GPa) e temperaturas de 600 a 650ºC.
A tectónica das placas é hoje em dia aceite como esquema global da dinâmica terrestre, mas os geólogos desconhecem desde há quanto tempo funciona e pensavam que ainda não operasse no Arqueano.
Fonte:http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/04/noticia-subduccao-e-metamorfismo.html

Sintese - Deformação das rochas




O video sintetisa toda a matéria relacionada com a deformação das rochas, nomeadamente, a formação das dobras e falhas, entre outros.




http://www.youtube.com/watch?v=ypZeEK7L9po

Falhas

















Fonte: http://www.cientic.com/tema_geologico_pp5.html

Reflexão: As falhas são caracterizadas por elementos geométricos: plano de falha, rejecto, tecto, muro e atitude. Uma boa técnica para identificar qual é o tecto e qual é o muro é primeiro traçar uma linha vertical intersectando o plano de falha; segundo, colocar um lápis ou régua sobre o plano de falha; e por último, saber que o tecto é o que contem a parte de cima de linha traçada.
Jennie Ribeiro

Dobras























Fonte: http://www.cientic.com/tema_geologico_pp5.html

Reflexão: As dobras são um tipo de deformação em que as camadas inicialmente planas ficam encurvadas. As dobras são cacterizadas consoante alguns elementos. Quanto à posição podem ser antiforma, se a abertura for voltada para baixo, sinforma, se a abertura for voltada para cima e por fim dobra neutra, se a abertura for orientada lateralmente. Quanto à idade relativa das rochas elas podem ser anticlinal ou sinclinal. São anticlinal quando o núcleo de uma antiforma é ocupado pelas formações mais antigas. São sinclinal quandoo núcleo de uma sinforma for constituido pelas camadas mais recentes. A altitude das camadas das dobras é dada pela direcção e pela inclinação.





Andreia Martins

Deformação das rochas








Reflexão: As rochas estão sujeitas a muitas forças externas, devido à actividade geológica da Terra, nomeadamente a dinâmica da litosfera. Esta actividade do interior da Terra faz que sejam exercidas forças tectónicas nos materiais rochosos e como consequência estes mesmos materiais são deformados, pois ao ser exercida uma força externa o material reage através da manifestação de forças internas (tensão). O material tem tendência a manter a sua forma original caso a força não tenha ultrapassado o limite de elastecidade da rocha. O material tem tendência a ficar deformado caso não a força não tenha ultrapassado o limite de plasticidade. O material sofre ruptura quando o limite de plasticidade é deformado.
Existem alguns factores que condicionam a deformação das rochas: o tipo de rochas, as condições de pressão e temperatura a que a rocha está sujeita e a intensidade da tensão.
Quando se formam falhas as rochas têm um comportamento frágil e quando se formam falhas as rochas têm um comportamento dúctil.

Fonte: http://www.cientic.com/tema_geologico_pp5.html
Andreia Martins

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Rochas magmáticas

As rochas magmáticas podem classificar-se em plutónicas e vulcânicas, atendendo à profundidade a que consolidam os magmas que lhe dão origem.
As rochas plutónicas, como o granito, o gabro ou o diorito, resultam da consolidação lenta do magma em profundidade, enquanto as rochas vulcânicas, como o basalto, o riólito ou o andesito, resultam da consolidação do material magmático à superfície ou muito próximo dela. A natureza dos magmas e as diferentes condições de consolidação das rochas influenciam as características que apresentam, nomeadamente a cor, a textura e a composição química e mineralógica.

Quanto a textura podem-se considerar três tipo de textura nas rochas magmáticas:

A cor da rocha está relaccionada com a abundância relativa dos diferentes minerais que a constituem. Uma vez que os diferentes minerais se desenvolvem em diferentes condições, o estudo desta característica revela-se da maior importância, porque permite a associação da rocha a um ambiente de formação específico.
Minerais como o quartzo ou os feldspatos potássicos, onde predominam a sílica e o alumínio, apresentam uma coloração clara, enquanto minerais como o biotite ou a olivina, com elevado teor de ferro e magnésio, apresentão um coloração escura. A maior ou menor abundância destes minerais nas rochas determina a sua cor mais ou menos clara, que podem assim classificar-se como:De acordo com a composição química e mineralógica, as rochas podem então ser classificadas da seguinte forma:



Diferenciação magmática

À medida que os magmas vão arrefecendo no interior das câmaras magmáticas, veridica-se a cristalização de minerais com estrutura e composição química bem definidas. Uma vez que os materiais cristalizados deixam de fazer parte do magma, formam-se fracções magmáticas com composição diferente do magma inicial. Este processo, designado por diferenciação magmática, permite que a partir de um só magma inicial se formem rochas muito diferentes.
De entre os factores que contribuem para a diferenciação magmática, é de destacar a importância da cristalização fraccionada como mecanismo que permite a formação sequencial dos diferentes minerais, e esses minerais têm uma temperatura de solidificação e cristalização própria, os minerais diferentes começam a cristalizar a temperaturas diferentes. Estes minerais tornam-se mais densos e separam-se do magma residual, ou seja, que não cristalizou, devido ao efeito gravítico, isto designa-se diferenciação gravítica.
Bowen verificou que existiam dois tipos de sequências de formação:
* Série descontínua - corresponde a minerais ferromagnesianos (ricos em Fe e Mg) cuja estrutura cristalina difere ao longo da sequência de cristalização. Nesta série, a olivina é o primeiro mineral a cristalizar, ao qual se segue a piroxena, a anfíbolae, por fim, a biotite.
* Série contínua - corresponde a minerais do grupo das plagióclases que mantêm a mesma estrutura cristalina ao longo da sequência de cristalização. Nesta série, o balanço entre o cálcio e o sódio, constituintes das plagióclases, vai-se alterando ao longo da sequência, formando-se, em primeiro lugar, uma plagióclase cálcica e, por último, uma plagióclase sódica.

No final formam-se feldspatos potássicos, a moscovite e o quartzo, que não pertencem a nenhuma das séries anteriores.

Fonte: http://e-porteflio.blogspot.com/


Reflexão: No modelo sequencial que Bowen propôs reunem-se vários aspectos importantes, tas como: podemos verificar que os minerais com ponto de fusão mais elevado são os primeiros a formarem-se; também verificamos, por exemplo, que o basalto é constituido por olivinas, piroxenas, anfíbolas e plagióclases cálcicas.
Neste processo de cristalização fraccionada, uma parte dos minerais formados a altas temperaturas reage com o magma remanescente, transformando-se noutros minerais. Por exemplo, os minerais de olivina que não se diferenciam do magma residual reagem com ele formando cristais de piroxena. Esta, uma vez formada, pode reagir também com o magma residual, originando a anfíbola, e assim sucessivamente. Este fenómeno acontece também na série contínua.


Joana Sampaio



sábado, 24 de abril de 2010

Vulcão da Islândia afecta saúde pública, traz perigos geológicos e confunde reactores de aviões


Horas de espera nos aeroportos. O caos está instalado no Norte da Europa e já começa a afectar o resto do continente. Este é o cenário mais visível como consequência da erupção do vulcão do glaciar Eyjafjllajokull, no Sul da Islândia, ocorrida há dois dias. No entanto, a actividade afecta especialmente a saúde pública e traz perigos geológicos.



A cinza criada pela erupção do vulcão islandês é muito densa. Segundo Teresa Ferreira, investigadora do Centro de Vulcanologia e Avaliação de Riscos Geológicos (CVARG) da Universidade dos Açores, ainda é muito cedo para saber as reais consequências. “Tudo aquilo que se possa dizer é muito especulativo, porque ainda pode mudar de características – depende da duração da erupção e da sua intensidade”.

Em termos globais, o impacto já ultrapassou os domínios da Islândia, visível na questão do tráfego aéreo. Teresa Ferreira explicou ao «Ciência Hoje» que “os aviões a jacto mantêm-se através da aspiração do ar que entra nas câmaras de combustão e como as cinzas são microscópicas e de composição silicatada – material cuja temperatura é da ordem dos mil graus ou superior e se vão fundir – os espaços que mantêm os motores ficam entupidos e fazem com que estes se apaguem”.

Ao contrário daquilo que acontece com outros fenómenos meteorológicos, os radares dos aviões não detectam a cinza e as partículas penetram a grande velocidade nos reactores. Os aeroportos Charles de Gaulle e Orly, em Paris, são os mais afectados pelo caos, devido aos cancelamentos. Entretanto, a nuvem também começou também a atingir os países Bálticos.


Queda de cinza no resto da Europa


Embora a actividade seja num local pouco povoado, as cinzas depositam-se em áreas de cultivo e levou à evacuação local. “A inalação de enxofre é muito prejudicial para a saúde pública”, aferiu ainda a investigadora. E acrescenta: “Poderá vir a ocorrer queda de cinza no resto da Europa e provocar perturbações climáticas, mas ainda é prematuro para saber”.

Ainda em termos locais, "o degelo do glaciar leva ao aumento dos caudais nos rios" e, consequentemente, a "danos nas pontes". Esta é “uma erupção subglaciar com características hidrovulcânicas e a maior explosividade resulta da erupção do magma com a água – o que leva à fusão do gelo do glaciar”, sublinhou igualmente a especialista da unidade científica.

Fonte:http://www.cienciahoje.pt



Reflexão: Nas regiões vulcânicas activas, os gases dissolvidos no magma libertam-se para a atmosfera quer durante as erupções, quer em períodos de repouso. Como todos devem saber após uma erupção, um vulcão pode manifestar-se durante muito tempo por meio de emanações gasosas ou líquidas (manifestações secundárias).Como exemplo dessas manifestações podemos citar: as fontes termais, os géiseres e as fumarolas.
Esta erupção, na Islândia, foi de tal maneira intensa que não só afectou as zonas vizinhas como toda a Europa, através da nuvem de cinzas que esta libertou. As cinzas libertadas foram-se espalhando desde os países mais próximos aos países mais distantes obrigando os aeroportos a cancelar voos. Isto instalou um caos nos aeroportos pois as pessoas não tinham onde dormir.
Os gases e cinzas libertados nesta erupção espalhados na atmosfera estão a pôr em causa, principalmente, a saúde das populações vizinhas. A mais recente noticia publicada a 23 de Maio em noticias.sapo.pt refere que o vulcão já não está em erupção (dito por um especialista em geofísica) que afirmou, no entanto, que ainda era muito cedo para determinar se a actividade vulcânica acalmou-se definitivamente.
Espero que não haja reabastecimento de magma na câmara magmática deste vulcão e que este se extinga.

Joana Sampaio


quarta-feira, 14 de abril de 2010

Magmatismo

As rochas magmáticas ou ígneas são as que resultam da solidificação ou cristalização de material em fusão.
Apesar da grande diversidade de rochas magmáticas, os magmas que as originam podem ser enquadrados em três tipos, definidos em função do seu teor em sílica:
- magmas com elevado teor em sílica (superior a 65%), muito viscosos e que cristalizam, praticamente na sua totalidade, no interior da crusta terrestre, originando rochas como o granito; caso esse arrefeciemento ocorra à superfície, originam-se rochas como o riolito;
- magmas com composição intermédia (teor em sílica variável entre 50% e 65%). Quando o seu arrefecimento se verifica à superfície, originam rochas como o andesito, em profundidade, o seu arrefecimento dá origem a rochas como o diorito;
- magmas com baixo teor em sílica (inferior a 50%), fluidos, oriundos do manto superior e que atravessam a crusta com muita facilidade; por esta razão, 95% das rochas originadas a partir de erupções vulcânicas correspondem ao basalto; no caso destes magmas arrefecerem em profundidade, originam o gabro.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Escala do tempo geológico

Escala de tempo geológico representa a linha do tempo desde o presente até a formação da Terra, dividida em éons, eras, períodos, épocas e idades, que se baseiam nos grandes eventos geológicos da história do planeta.
O tempo geológico está dividido em intervalos que possuem um significado em termos de evolução da Terra. A escala do tempo geológico, cujo esqueleto rudimentar foi estabelecido ainda no século XIX , está dividida em graus hierárquicos cada vez menores da seguinte forma:
* Éons (Hadeano, Arqueano, Proterozóico e Fanerozóico);

* Eras (apenas no Éon Fanerozóico: Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica);

* Períodos (para cada uma das eras do Fanerozóico);

* Épocas (subdivisões existentes apenas para os períodos do Cenozóico).


Fonte: http://www.ufrgs.br/geociencias/cporcher/Atividades%20Didaticas_arquivos/Geo02001/Tempo%20Geologico.htm


Reflexão:
A elaboração de um calendário da história da Terra foi possível a partir da datação relativa de estratos de sequências estratigráficas de diferentes locais do planeta. Através deste calendario podemos veridicar que os momentos de transição entre as eras marcam intervalos de tempo muito curtos caracterizados pela extinção massiva de espécies, seguidos de longos períodos de expansão e evolução gradual no número de espécies. Também podemos veriicar que os registos geológicos mais recentes são mais completos e apresentam maior número de fósseis que os registos geológicos mais antigos.

Bárbara Alves

Paleoambientes

As caracteristicas das rochas, tais como a textura, a natureza dos minerais, o processo de transporte, sedimentação e diagénese, permitem definir o ambiente de formação da rocha e constituem a fácies. Os diferentes tipos de fácies correspondem a diferentes ambientes de sedimentação, que podem ser continentais, de transição ou marinhos. Na caracterização dos diferentes paleoambientes assumem particular relevo os fósseis de fácies ou de ambiente. Estes fósseis permitem, pela aplicação do principio das causas actuais, correlacionar os ambientes actuais com os ambientes antigos. Os fósseis fácies caracterizam-se por pertencerem a seres que ocupam ambientes específicos e que não sofreram evolução ou, então, apenas pequenas modificações ao longo das épocas geológicas.


Fonte: http://www.netxplica.pt/

quarta-feira, 24 de março de 2010

Datação relativa das rochas

A datação relativa corresponde à determinação da ordem cronológica de uma sequência de acontecimentos, ou seja, estabelece a ordem pela qual as formações geológicas se constituiram no lugar onde se encontram.
Diferentes príncipios podem ser utilizados para fazer datação relativa de formações geológicas.

Princípio da sobreposição

Numa sequência de estratos em que não ocorreu alteração das posições de origem, qualquer estrato é mais recente do que aquele que recobre (muro) e mais antigo do que aquele que o cobre (tecto). Este princípio permite saber a idade relativa de uns estratos em relação a outros. Por vezes, surgem nas sequências estratigráficas superfícies de descontinuidades onde ocorreram a eliminação de determinados estratos devido, por exemplo, à erosão. Essas superfícies, as lacunas estratigráficas, podem ficar recobertas por novas camadas - caso retome o processo de sedimentação.


Princípios da continuidade lateral

Os estratos podem ser mais ou menos espessos consoante as condições de sedimentação do local. Isto permite datar, em colunas estratigráficas de dois lugares afastados, sequências de estratos idênticas (mesmo que os estratos de ambas tenham dimensões variáveis), desde que as sequências de deposição sejam semelhante.



Princípio da identidade paleontológica

Estratos pertencentes a colunas estratigráficas diferentes e que possuam conjuntos de fósseis semelhantes têm a mesma idade relativa. Importantes nesta datação são os fósseis de idade, que permitem determinar a idade relativa dos estratos. São bons fósseis de idades os que perteceram a organismos que viveram durante um período de tempo relativamente curto e bem determinado e que tiveram grande expansão. Estas características permitem uma boa correlação de camadas.

Princípio da intersecção e da inclusão

O princípio da intersecção diz-nos que qualquer estrutura que intersecte vários estratos se formou depois deles e é, portanto, mais recente. O princípio da inclusão refer que os fragmentos de rochas incorporados num dado estrato são mais antigos do que ele.



Referenciar documento
princípio da horizontalidade original. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8


Referenciar documento
princípio da correlação estratigráfica. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8


Referenciar documento
princípio da sobreposição. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

A interpretação dos fósseis

Como outras disciplinas científicas, no século XVIII, os conhecimentos geológicos caracterizam-se por um singular entrecruzar de observações precisas e de explicações assentes em crendices. A herança cientifica medieval e da Antiguidade clássica perdiam a credibilidade, rapidamente, mas, “legitimadas” pela autoridade da Bíblia, exerciam ainda uma grande influencia sobretudos em questões amplas como as da cosmologia, a que as ciências da Terra estão directamente ligada.
Um dos problemas mais debatidos era o da origem dos fosseis de animais e plantas “impressos” na rocha, que desde há séculos vinham sendo encontrados. Embora já Leonardo da Vinci e Benard Palissy tivessem claramente afirmado que os fosseis eram restos e organismos mortos em tempos antigos, a maioria acreditava que se tratava de formações naturais das rochas, provocadas por causas variadas e inverosímeis. Por exemplo, o coleccionador inglês Lhwyd defendia que eles se desenvolviam a partir e sementes espalhadas nas rochas, enquanto o medico italiano Lancisi afirmava que se formavam por influência das estrelas.
Um exemplo curioso da fantasia de certos estudiosos do século XVIII é o do professor alemão Johann Beringer. Convencido que os fosseis teriam sido formados por Deus, recolhei vários exemplares cobertos de caracteres hebraicos e de outros símbolos, classificando-os e descrevendo-os num volume publicado em 1726. Quando descobriu um “fóssil” como o seu próprio nome, compreende u que todos tinham sido preparados pelos seus alunos para o enganar. O entusiasmo pela teoria levara o prestigiado estudioso ao engano. A questão em jogo na interpretação dos fosseis fossem de origem orgânica implicava a necessária suposição de que eles pertencessem a espécies já extintas. Esta hipótese contradizia a concepção de natureza como fruto de um plano de criação divina, perfeito e imutável.

Os fósseis vivos


O processo que leva a formação dos fosseis é muito delicado, e para que se verifique é necessário que, logo a seguir a sua morte, o organismo fica sepultado em materiais adaptados à sua conservação, como por exemplo sob camadas de argila sem oxigénio. Esta é uma condição que se verifica muito raramente, sobretudo em terras emersas, onde geralmente os restos dos organismos ficam expostos às intempéries até à sua decomposição completa. Felizmente existe um outro tipo de fosseis que podem reconstruir as etapas da história da vida: os chamados fosseis vivos, organismos que parecem ser a copia viva de animais e plantas fossilizados que viveram à milhões de anos atrás. Estes representam os únicos sobreviventes de grupos que viveram e depois se extinguiram durante eras geológicas passadas, que resistiram ate hoje devido a felizes combinações de circunstâncias, ou simplesmente porque nunca chegou a surgir um outro animal ou8 planta capaz de competir com eles pela ocupação de um mesmo nicho ecológico. Durante muito tempo, a evolução não teve a necessidade de modificar o seu modelo original. Um dos exemplos mais interessantes é constituído pela Tuatara, habitantes de algumas pequenas ilhas ao largo da Nova Zelândia, únicos representantes actuais dos rinocéfalos, uma ordem de répteis que conheceu o seu melhor momento no longínquo Triásico.
A 130 milhões de anos atrás remontam os fosseis dos sirenídeos, uma estranha família de anfíbios de que restam algumas espécies nas aguas doces da América do Norte. Os sirenídeos parecem grandes enguias com um metro de comprimento, cujas patas anteriores são reduzidas e as posteriores desapareceram, apresentando nos lados do pescoço dois tufos de guelras. Os tubarões vêm ainda de mais longe: os primeiros exemplares viveram há 390 milhões de anos, 160 milhões de anos antes dos dinossauros, e os seus vestígios mostram que desde então não mudaram muito; no entanto, são ainda ultrapassados por certas bactérias que vivem nas nascentes termais quentes, como os géiseres, e que são provavelmente muito semelhantes aos primeiros organismos surgidos na Terra aos vários milhares de milhões de anos. Talvez todos os organismos do nosso planeta sejam, em certo sentido, fósseis vivos, porque em todos eles existe algum vestígio da vida do passado. No seu património genético, de facto, encontram-se, misturados e alterados, os genes hereditários de antepassados que se perdem na noite dos tempos.

Formação das rochas sedimentares

A génese das rochas sedimentares implica duas etapas fundamentais:
  • Sedimentogénese - actividade que conduz à formação de materiais - sedimentos ou detritos - que constituem a matéria-prima das rochas sedimentares.
  • Diagénse - evolução posterior dos sedimentos, conduzindo à formação de rochas consolidadas.

SEDIMENTOGÉNSE


A sedimentogénese implica a ocorrência de determinados processos geológicos como a meteorização ou alteração das rochas, a erosão e o transporte de sedimentos, e a sedimentação desses sedimentos.
A meteorização consiste num conjunto de processos que conduzem à alteração química e/ou física das características iniciais das rochas, levando à sua destruição. Os agentes de meteorização são a água, o vento, as mudanças de temperatura e a acção dos seres vivos.
A erosão corresponde ao conjunto de processos físicos que permite remover do local os materiais resultantes da meteorização. A acção da gravidade, a água, o vento e o gelo são os principais agentes erosivos que arrancam e separam os fragmentos desagregados da rocha-mãe.
Na sedimentogénese, o transporte corresponde à acção da água e do vento, que conduzem os materiais resultantes da meteorização para outros locais.
A sedimentação, que consiste na deposição dos sedimentos, é a fase final da sedimentogénese, em que ocorre a preparação dos sedimentos para que se processe a diagénese.



DIAGÉNESE

Diagenese é o conjunto de processos físicos e químicos que produzem a consolidação dos sedimentos depositados e sua evolução para rocha sedimentar propriamente dita.


Os seguintes processos atuam na diagénese:

Compactação

Processo diagenético pelo qual o volume ou a espessura dos sedimentos são reduzidos devido à pressão estática provocada pelo material acumulado na bacia de sedimentação. Os fenómenos essenciais que acompanham a compactação são a perda irreversível de água e a redução dos poros da massa rochosa, de que resulta um aumento de densidade.
A compactação de um solo faz desaparecer os espaços entre as partículas constituintes do solo, reduzindo a aeração e a infiltração de água, e assim diminuindo a capacidade do solo para a cultura.

Cimentação

A cimentação é caracterizada pelo preenchimento entre os detritos por substâncias minerais. A formação do cimento pode ocorrer por precipitação de substâncias, como sílica, carbonato, óxidos de ferro, etc., transportados pela água, bem como por acção bacteriana com a formação de óxido de ferro e de carbonato de cálcio.

Devido ao aprofundamento na crosta, os minerais menos estáveis podem mudar a sua estrutura transformando-se em formas mais estáveis nas condições termodinâmicas, resultando num rearranjo dos componentes originais das rochas. - Recristalização


Referências:

sedimentogénese. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8


compactação (geologia) . In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

cimentação. In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2010. [Consult. 2010-03-24].
Disponível na www: .

Classificação das rochas sedimentares

As rochas sedimentares podem ser consideradas biogénicas, detriticas ou quimiogénicas.

Rocha biogénica

Rocha sedimentar formada por restos de seres vivos ou por substâncias provenientes da sua decomposição - sedimentos biogénicos. As rochas biogénicas podem, também, ser designadas quimiobiogénicas, uma vez que é difícil distinguir, em determinadas situações, os processos inorgânicos dos bioquímicos.
Os calcários biogénicos e as rochas carbonáceas, como os carvões e os petróleos, constituem exemplos deste tipo de rochas:
- Os calcários biogénicos formam-se, essencialmente, pela acumulação de partes esqueléticas de seres vivos, ricas em carbonato de cálcio, ou por reacções de precipitação, mas iniciadas pela acção dos seres vivos. Os depósitos de carbonato de cálcio sofrem diagénese, originando rochas consolidadas.
- As rochas carbonáceas têm uma origem verdadeiramente orgânica ou biogénica. No seu processo de formação ocorre intervenção directa de matéria orgânica, resultante de seres vivos, sujeita a alterações químicas.


Rocha quimiogénica

Rocha sedimentar formada a partir de um processo de precipitação de substâncias químicas dissolvidas numa solução aquosa - sedimentos quimiogénicos. A precipitação destas substâncias pode dever-se à evaporação da água, formando-se cristais que se acumulam e que constituem os evaporitos. Também se pode dever a outras reacções químicas desencadeadas pela alteração das condições do meio.
Alguns exemplos importantes de rochas de origem química são os calcários de precipitação (exemplo: travertino) e as rochas salinas (evaporitos como o gesso e o sal-gema).

Rocha detrítica

Rocha sedimentar, também designada por rocha detrítica, que se forma a partir de fragmentos sólidos ou por detritos obtidos pela meteorização e erosão de rochas preexistentes - os sedimentos detríticos.
As rochas sedimentares detríticas classificam-se em dois tipos: as detríticas não consolidadas e as detríticas consolidadas.
As rochas sedimentares detríticas não consolidadas correspondem a depósitos de sedimentos que não sofrem diagénese. Incluem-se neste grupo:
- Balastros, sedimentos com formas e dimensões muito variadas que ficam progressivamente mais rolados (blocos, seixos, calhaus, godos, cascalho e areão).
- Areias, rochas desagregadas de pequenas dimensões (entre os 1/16mm e os 2 mm), com composição variada, o que fornece indicações sobre os materiais que as constituem e sobre os processos de formação. As areias podem ser calcárias (brancas) ou basálticas (negras), embora as areias mais comuns sejam as quartzosas, de cor clara.
- Siltes, partículas de dimensões reduzidas (entre 1/16 e 1/256 mm), que se depositam por correntes de baixa energia.
- Argilas, materiais de dimensões reduzidas (inferiores a 1/256 mm), finos e pulverulentos, onde predominam os chamados minerais de argila.

O grupo das rochas sedimentares detríticas consolidadas engloba:
- Rochas conglomeráticas, que resultam da cimentação de calhaus rolados que formam rochas consolidadas; a matriz inclui elementos de menores dimensões aglutinados pelo cimento (ex.: brechas).
- Arenitos, também designados por grés, que resultam da consolidação de areias. Possuem, geralmente, apenas um tipo de mineral, sendo o quartzo o mais abundante. Tendo em conta a natureza do cimento, os arenitos são chamados arenitos siliciosos, arenitos argilosos, arenitos calcários e arenitos ferruginosos.
- Siltitos, que resultam da consolidação de siltes, apresentando uma composição mineralógica variável.
- Argilitos, com origem na consolidação de argilas formadas pela meteorização química de vários silicatos. Quando puros, os argilitos são bancos e designam-se por caulino. Normalmente, apresentam minerais associados, como feldspatos, micas e até quartzos.



Referências

Imagem
http://images.google.pt/imgres?imgurl=http://i197.photobucket.com/albums/aa29/sarajkl/tabelarochasdetriticas.jpg&imgrefurl=http://e-porteflio.blogspot.com/2009/03/classificacao-das-rochas-sedimentares.html&usg=__7RjyjcdPbBZqLHt-PNuaAOB2V4s=&h=479&w=570&sz=62&hl=pt-PT&start=7&um=1&itbs=1&tbnid=og9bRgbRA639NM:&tbnh=113&tbnw=134&prev=/images%3Fq%3Descala%2Bgranulometrica%26um%3D1%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DX%26rlz%3D1R2ADSA_pt-PTPT342%26tbs%3Disch:1


rocha sedimentar detrítica. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8


rocha quimiogénica. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8


rocha biogénica. In Diciopédia 2008 [DVD-ROM]. Porto : Porto Editora, 2007. ISBN: 978-972-0-65263-8

Processos e materiais geológicos importantes em ambientes terrestres

As rochas são consideradas unidades estruturais da crusta e do manto que possuem características próprias, sendo formadas, em regra, por um ou por vários minerais associados. Exemplo de rocha: granito (constituido por quartzo, feldspatos e micas).

Os minerais são corpos sólidos, naturais (formados por processos geológicos), com estrutura cristalina, inorgânicos e com uma composição química definida ou variável dentro de certos limites. Exemplo de mineral: halite (NaCl).

A natureza das partículas elementares, as ligações entre elas e a forma tridimensional da rede cristalina conferem a cada mineral determinadas propriedades que permitem, em alguns casos através de meios de análise sofisticados, fazer a sua identificação.
Outras propriedades dos minerais são de fácil detecção e podem ser realizadas no decorrer de saídas de campo ou em testes laboratoriais simples. As propriedades dos minerais podem ser
físicas ou químicas.
Entre as propriedades físicas mais utilizadas na identificação de minerais, podem destacar-se:
-> as propriedades ópticas (cor, brilho e risca);
-> as propriedades mecânicas (dureza, clivagem e fracturas);
-> a densidade (absoluta e relativa).
Entre as
propriedades químicas, podem destacar-se:
-> teste do sabor salgado;
-> teste da efervescência.


Cor dos minerais

--> Idiocromáticos - cor própria não variável - verde da malaquite, amarela na pirite;
--> Alocromáticos - cor variável - o quartzo pode ser incolor, branco, amarelo e rosa.


Fig. 1 - Minerais com cor constante (idiocromáticos)


Fig. 2 - Mineral com cor variável, ou seja, não constante (alocromático).

Risca ou traço

--> Cor do mineral quando reduzido a pó por vezes diferente da cor do mineral;
--> Determina-se raspando o mineral numa placa de porcelana;
--> Os minerais alocromáticos possuem risca clara ou incolor.

Fig. 3 - Risca ou traço (hematite).

Brilho

--> Luz reflectida numa superfície de fractura recente do mineral;
--> Brilho metálico (semelhante ao dos metais - galenite, pirite);
--> Brilho não metálico (quartzo, feldspatos).


Fig. 4 - Brilho metálico, sub-metálico e não metálico.

Clivagem

--> O mineral fractura-se por planos paralelos entre si com superfícies brilhantes;
--> Os planos de clivagem resultam de ligações químicas entre as partículas mais fracas em determinadas direcções da rede cristalina. O mineral divide-se segundo essas direcções;

Fig. 5 - Superficies de clivagem.


Fractura

--> O mineral divide-se segundo superfícies irregulares, dando origem a fragmentos de superfícies irregulares e de diferentes tamanhos;
--> As partículas da rede cristalina estão submetidas a forças fortes em todas as direcções.

Dureza

--> Relativa - medida segundo uma escala crescente de dez termos - escala de Moshs. Determina-se riscando uma amostra num dos minerais da escala e vice-versa.
--> Um mineral que risque e seja riscado por em termo da escala, ou se não se riscarem entre si, possui a mesma dureza relativa;
--> Um dado mineral produz um sulco, risca em todos os termos da escala de menor dureza e é riscado por todos os que possuem dureza superior.


Fig. 6 - Escala de Mohs.

Densidade

--> Absoluta:
> Massa volúmica (g/cm3);
> Depende da massa das partículas e do arranjo das mesmas na rede tridimensional.
--> Relativa:
> Densidade relativa à densidade da água, que se considera igual a 1 (1g/cm3);
> A densidade relativa calcula-se usando uma balança de Jolly. Determina-se o peso da amostra do mineral fora da água (P) e o peso da mesma amostra mergulhada em água (P');
> P - P' = valor da impulsão, peso da água corresponde ao volume da amostra. A densidade relativa obtém-se dividindo o peso da amostra fora da água (P) pelo peso da água correspondente ao mesmo volume (P-P').



Propriedades químicas

--> Teste do sabor salgado para a determinação da presença de halite (NaCl);
--> Teste da efervescência pelo contacto com um ácido. Certos minerais, como a calcite, reagem com os ácidos libertando CO2, o que provoca a efervescência. Este fenómeno ocorre a frio em determinados minerais e a quente noutros.


Fig. 6 - Efervescência produzida por um ácido, neste caso, ácido clorídrico (HCl)


Fonte: http://estudante-de-biogeo-11.blogspot.com/2009/03/processos-e-materiais-geologicos.html