domingo, 13 de dezembro de 2009

Ciclo de vida haplodiplonte - Polipódio

Ciclo de vida haplodiplonte - verifica-se uma alternância de gerações, marcada por estados multicelulares haploides e diploides.
A geração diploide chama-se esporófito e produz esporos haploides por meiose.
A geração haploide chama-se gametófito e produz gâmetas haploides por mitose.
A meiose ocorre durante a produção de esporos (meiose pré-espórica).



Ciclo de vida do polipódio
  • O polipódio é um feto cuja planta adulta constitui o esporófito. Este pode-se reproduzir assexuadamente por multiplicação vegetativa, através dos rizomas e também por reprodução sexuada.
  • Na época de reprodução, podem-se observar estruturas amareladas existentes na página inferior das folhas que se chamam esporângios que, quando jovens, contêm células-mães de esporos.

  • Essas células por meiose (meiose pré-espórica) originam esporos haplóides.
  • Esses germinam ao cair em solo favorável originando, cada um, o protalo ou gametófito que possui vida independente da planta adulta.
  • Nesta estrutura diferenciam-se os gametângios que originam os anterizóides flagelados e as oosferas.
  • A fecundação, que é dependente da água uma vez que os anterozóides movimentam-se na água até penetrarem nos arquegónios, origina um ovo que inicia a geração esporófita correspondente á diplofase.
  • O ovo desenvolve-se sobre o protalo originando a planta adulta (esporófito), a entidade mais representativa daquela geração.
  • O polipódio é um ser haplodiplonte pois apresenta alternância de fases de gerações, tendo cada fase estruturas multicelulares.
  • A fase nuclear mais desenvolvida é a fase diplóide pois nela encontra-se o organismo adulto.

Fonte: http://e-porteflio.blogspot.com/2008/11/ciclos-de-vida.html

Ciclo de vida haplonte - Espirogira

Ciclo de vida haplonte - a meiose ocorre imediatamente após a formação do zigoto (meiose póes-zigotica). A diplofase está resumida ao ovo, pertencendo todas as outras estruturas á haplofase, incluindo o organismo adulto.

Ciclo de vida da espirogira
  • A reprodução sexuada ocorre sob condições ambientais desfavoráveis.
  • Quando dois filamentos celulares se colocam lado a lado, formam-se tubos de conjugação entre as células que passam então a funcionar como gametângios, e cujos conteúdos correspondem a gâmetas indiferenciados.
  • Ocorre fecundação entre o gêmeta dador e o gâmeta receptor.
  • Resulta uma célula diplóide, o zigoto, iniciando-se a diplofase.
  • Cada zigoto permanece num estado de vida latente até que as condições voltem a ser favoráveis, altura em que ozigoto sofre meiose (meiose pós-zigótica) originando quatro núcleos haplóides , que degeneram ficando apenas um núclo haplóide.
  • A partir da célula haplóide forma-se um novo filamento de espirogira por mitoses sucessivas.

Fonte: http://e-porteflio.blogspot.com/2008/11/ciclos-de-vida.html

Reprodução Sexuada

A reprodução sexuada envolve dois progenitores, excepto nos seres hermafroditas/monóicos e é um processo comum a quase todos os seres vivos, onde os individuos das sucessivas gerações não apresentam uma uniformidade de informação genética.
Este tipo de reprodução há formação de gâmetas femininos e gâmetas masculinos que se unem na fecundação. Os gâmetas são células haploídes que se formam nas gónadas por meiose. Depois de ocorrerem estes dois processos, forma.se o ovo ou zigoto que, por mitoses sucessivas formam um novo individuo.
A reprodução sexuada está relacionada com a meiose e a fecundação. Por meiose, o número diploide de cromossomas é reduzido a metade (n - haplóide), e pela fecundação restablece-se o número 2n (diplóde) típico da espécie. Dessa maneira, ocorrem troca e mistura de material genético entre individuos de uma população, aumentando a variabilidade genétia.

Vantagens da reprodução sexuada:
  1. Descendentes com grande variabilidade de caracteristicas.
  2. Maior capacidade de sobrevivência face a mudanças ambientais.
  3. Fornece a evolução para novas formas.

Desvantagens da reprodução sexuada:

  1. Processo lento.
  2. Grande dispêndio de energia na formação de gâmetas e nos processos que culminam na fecundação.
Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o_sexuada

sábado, 12 de dezembro de 2009

Estratégias de reprodução assexuada

Existem vários processos de reprodução assexuada. Os mais comuns são: bipartição, divisão multipla, gemulação, esporulação, multiplicação vegetativa, fragmentação e partenogénese.

-> Bipartição/Cissiparidade/divisão binária/divisão simples: divisão de um ser em dois seres sensilvelmente iguais, com dimensões idênticas ao seu progenitor.-> Divisão multipla/pluripartição/esquizogonia: divisão da célula-mãe em vários núcleos, em que cada núcleo rodeia-se de uma porção de citoplasma e de uma membrana, dando origem às células-filhas, que são libertadas quando a membrana da célula-mãe se rompe.

-> Gemulação/gemiparidade: formação de uma di
latação denominada gomo ou gema, na superficie da célula ou do individuo, que se desenvolve e separa dando origem a novos seres, geralmente menores que o seu progenitor.-> Esporulação: formação de células especiais denominadas esporos, que em condições favoráveis, originam novos seres vivos.-> Multiplicação vegetativa: formação de novos seres a partir do desenvolvimento de certas estruturas vegetativas, como raízes, caules, folhas. Exite vários processos naturais de multiplicação vegetativa, no entanto o Homem também utiliza alguns processos artificiais para a multiplicação vegetativa de plantas. Como multiplicação vegetativa natural temos como exemplos: - folhas; - caules aéreos (estolhos); - caules subterrâneos (rizomas, tubérculos, bolbos). Como multiplicação vegetativa artificial temos como exemplos: - estaca; - melgulhia ou alporquia, - enxertia.

-> Fragmentação: Separação de fragmentos do corpo, originando cada fragmento um novo indivíduo por regeneração.
-> Partenogénese: formação de novos indivíduos exclusivamente a partir do desenvolvimento de gãmetas femininos, do qual um óvulo se desenvolve originando um novo organismo sem haver fecundação.
Sites auxiliares:http://maisbiogeologia.blogspot.com; http://jufirupe.blogspot.com.





Clonagem trata cancro com êxito

Terapia inovadora faz desaparecer o cancro da pele, o "melanoma"

Um cancro resulta de alterações nos mecanismos de controlo do ciclo celular que conduzem à divisão celular.
Médicos norte-americanos tratara
m com êxito pela primeira vez um doente com melanoma, o mais maligno dos cancros da pele.
Os médicos realizaram este tratamento com células clonadas do sistema imunitário do doente. Esta foi a primeira terapia em que foram usados apenas linfócitos T (do paciente) clonados em laboratório para tratar um melanoma em fase avançada e que teve como resultado uma diminuição dos sintomas - disse Cassian Yee, do Centro de Investigação do Cancro Fred Hutchinson, principal autor do estudo publicado no New England Journal of Medicine.Yee e a sua equipa recolheram linfocitos T do tipo CD4+ (células chave do sistema imunitário) de um homem de 52 anos que sofria de um melanoma avançado já propagado a um dos gânglios linfáticos da virilha e a um dos pulmões. Esses linfócitos T dirigidos especificamente ao melanoma foram clonados em grande número num laboratório antes de serem injectados no corpo do paciente, sem qualquer outro tratamento complementar. Dois meses depois, exames feitos com scanner e tomografia por emissão de positrões (TEP), que permitem obter imagens tridimensionais de um órgão, não revelaram qualquer tumor, explicou Yee.
O doente, a quem antes do tratamento fora prognosticado menos de um ano de vida, não tem sintomas nem sinais do cancro há dois anos, precisou. "É o primeiro caso revelador da inocuidade e eficácia de uma terapia que usa apenas células clonadas do sistema imunitário do doente", embora se trate do único caso de sucesso num pequeno estudo que envolveu apenas nove pacientes, referiu."Tivemos um êxito com este doente, mas ainda é preciso confirmar a eficácia da imunoterapia em estudos mais alargados", sublinhou. Anualmente são diagnosticados nos Estados Unidos 62.000 novos casos e há cerca 8.000 casos de morte por melanoma. Em Portugal, todos os anos aparecem aproximadamente 10 mil novos casos de tumores da pele. Cerca de mil são de melanoma, com uma mortalidade de 10 a 20 por cento após cinco a dez anos.
Estudo divulgado no dia 19 de Junho de 2008

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Reprodução assexuada


A
reprodução assexuada é um tipo de reprodução que ocorre sem a intervenção de gâmetas. Os novos seres são clones do progenitor. Esta pode manifestar-se através de uma multiplicidade de processos que possuem em comum as seguintes características:

- Os descendentes possuem a mesma informação genética entre si e igual á dos progenitores, o que se reflecte no facto de possuírem as mesmas características estruturais e funcionais - uniformidade genética;

- Apenas um progenitor é necessário para originar descendentes, o que representa uma economia de energia;

- São rápidos e produzem um elevado número de descendentes, o que permite uma rápida dispersão das populações;

- Ocorre quando as condições ambientais são favoráveis, permitindo crescimentos acentuados nas populações;

- Apenas ocorre nas plantas, nos microrganismos e em animais com um baixo nível de diferenciação tecidular, estando ausente nos animais desenvolvidos.

Neste tipo de reprodução, sendo em seres unicelulares e em seres multicelulares, esta pode-se efectuar de vários processos, mas apenas intervindo um progenitor. Além disto o único processo que se verifica na reprodução assexuada é a mitose, e assegura a continuidade genética, isto é, os novos individuos são geneticamente idênticos entre si e idênticos ao progenitor.

Ciclo celular

O Ciclo Celular é o conjunto de transformações que decorre entre a formação de uma célula e a sua própria divisão em duas células-filhas.
A auto-replicação do DNA permite, que sempre que uma célula se divide, cada célula-filha herde uma cópia do material genético da celula-mãe, perpetuando as características da espécie.
Através da visualização da actividade das celulas, ao microscópio óptico, num ciclo celular consideram-se duas fases:
  • interfase;
  • fase mitótica.
Na interfase ocorre a duplicação do material genético, durante uma parte limitada denominada período S que é procedido, e seguido respectivamente, por duas fases, G1 e G2.
Na fase mitótica o núcleo divide-se (mitose) e, a seguir, divide-se o citoplasma (citocinese).


--> Fases do ciclo celular:

-> Interfase:

> Intervalo G1:
- Biossintese de RNA e proteínas; - Formação de organelos celulares; - Crescimento celular;

> Período S:

- Replicação do DNA e síntese de histonas; - Filamentos de cromatina com estrutura dupla;

> Intervalo G2:
- Biossintese de proteínas; - Crescimento celular;


-> Fase mitótica:


> Mitose - conjunto de transformações que ocorrem na divisão das celulas eucarióticas. Apesar da mitose ser um processo contínuo, nesta distinguem-se quatro subfases:

- Profase:
- Etapa mais longa; - Individualização dos cromossomas;
- Desaparecimento dos nucléolos e da menbrana celular; - Afastamento dos centríolos e formação do fuso acromático;

- Metafase:

- Máxima condensação dos cromossomas;
- Disposição dos cromossomas no plano equatorial da célula com os cent
rómeros orientados para o centro;

- Anáfase:
- Clivagem de cada um dos cent´rmeros; - Ascenção polar dos cromossomas-filhos;

- Telófase:
- Dissolução do fuso acromático; - Reorganização da menbran
a nuclear em núcleo-filho; - Descondensação dos cromossomas; - Reaparecimento dos núcleolos;

> Citocinese:
- Divisão do citoplasma, pelas células-filhas no fim da divisão ce
lular.

Comparação da fase mitótica das células animais com a fase mitótica das células vegetais

Apesar de aspectos comuns, existem algumas diferenças entre a fase mitótica das células animais e a fase mitótica das células vegetais.
Nas células vegetais o centro organizador de microtúbulos não possui centríolos visíveis, ao contrário do que ancontece nas células animais.


Quanto à citocinese nas células animais (sem parede celular) forma-se na zona equatorial um anel contráctil de filamentos proteicos que se contraem puxando a membrana para dentro, levando ao início do aparecimento de um sulco de clivagem que vai estrangulando o citoplasma, até se separarem as duas células-filhas. No entanto, nas células vegetais a separação ocorre através da formação de fragmoplasto. Esta estrutura é um sistema de fibras semelhantes ás do fuso, formadas por micrótubulos mas organizados perpendicularmente ao eixo do fuso. A esta rede de fibras vem se juntar vesículas do complexo de Golgi. As suas membranas fundem-se para formar a membrana plasmática.
Nesta estrutura as membranas das vesículas originam as membranas plasmáticas das células-filhas e o conteúdo das vesículas possui os precursores da parede celular.
Site auxiliar: http://www.netxplica.com/