Crosta terrestre era mais sólida e fria na infância do planeta
Data: 2 Agosto de 06
Fonte: RTP.PT
Subtítulo: A crosta terrestre era mais sólida e fria do que se pensava no período Arqueano, a "primeira infância" do planeta, há mais de 2,5 mil milhões de anos, segundo um estudo hoje publicado pela revista "Nature".
Uma equipa de investigadores dirigida por Jean François Moyen, da Universidade de Stellenbosch (África do Sul), descobriu provas de actividade tectónica, constituída por movimentos de placas sólidas e densas à superfície da Terra, em rochas daquele período na região de Barberton, no leste do país.
Durante o Arqueano, compreendido entre há 3,8 e 2,5 mil milhões de anos, a crosta terrestre era ainda muito móvel, agitada por fortes correntes de convecção (transferência de energia calorífica através de um líquido ou de um gás).
Os blocos continentais emergiram lentamente, nomeadamente por acumulação de sedimentos, para se reunirem há cerca de 650 milhões de anos num supercontinente, o Rodínia.
As pedras analisadas pelos geólogos de Stellenbosch demonstraram pela primeira vez um fenómeno de subducção num terreno tão antigo.
A subducção implica que uma placa densa, portanto arrefecida, se afunda debaixo de outra, mais leve, e regressa às profundezas do manto. É então submetida a pressões e temperaturas muito elevadas, o que provoca uma alteração da natureza das rochas, ou metamorfismo.
No terreno arqueano de Barberton, os geólogos encontraram compostos metamórficos de granada e albite que testemunham, segundo afirmam, pressões de 1,2 a 1,5 Gigapascals (GPa) e temperaturas de 600 a 650ºC.
A tectónica das placas é hoje em dia aceite como esquema global da dinâmica terrestre, mas os geólogos desconhecem desde há quanto tempo funciona e pensavam que ainda não operasse no Arqueano.
Data: 2 Agosto de 06
Fonte: RTP.PT
Subtítulo: A crosta terrestre era mais sólida e fria do que se pensava no período Arqueano, a "primeira infância" do planeta, há mais de 2,5 mil milhões de anos, segundo um estudo hoje publicado pela revista "Nature".
Uma equipa de investigadores dirigida por Jean François Moyen, da Universidade de Stellenbosch (África do Sul), descobriu provas de actividade tectónica, constituída por movimentos de placas sólidas e densas à superfície da Terra, em rochas daquele período na região de Barberton, no leste do país.
Durante o Arqueano, compreendido entre há 3,8 e 2,5 mil milhões de anos, a crosta terrestre era ainda muito móvel, agitada por fortes correntes de convecção (transferência de energia calorífica através de um líquido ou de um gás).
Os blocos continentais emergiram lentamente, nomeadamente por acumulação de sedimentos, para se reunirem há cerca de 650 milhões de anos num supercontinente, o Rodínia.
As pedras analisadas pelos geólogos de Stellenbosch demonstraram pela primeira vez um fenómeno de subducção num terreno tão antigo.
A subducção implica que uma placa densa, portanto arrefecida, se afunda debaixo de outra, mais leve, e regressa às profundezas do manto. É então submetida a pressões e temperaturas muito elevadas, o que provoca uma alteração da natureza das rochas, ou metamorfismo.
No terreno arqueano de Barberton, os geólogos encontraram compostos metamórficos de granada e albite que testemunham, segundo afirmam, pressões de 1,2 a 1,5 Gigapascals (GPa) e temperaturas de 600 a 650ºC.
A tectónica das placas é hoje em dia aceite como esquema global da dinâmica terrestre, mas os geólogos desconhecem desde há quanto tempo funciona e pensavam que ainda não operasse no Arqueano.
Fonte:http://maisbiogeologia.blogspot.com/2009/04/noticia-subduccao-e-metamorfismo.html
Tem muito boa informação o vosso blogue, é um bom auxilio para os testes. Parabéns
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